ACI entra na fase de ressurreição e a João Pinto cabe agora responsabilizar a seleta confraria de ‘amigos do Rei’ que se locupletava financeiramente da entidade

Publicado em 2 de maio de 2023

Astrogildo Pereira, Ana Papes e Marcos Marinho, exercendo direito de voto na ACI   

Hoje, como capítulo inicial do que virá a ser na realidade a RESSURREIÇÃO da Associação Campinense de Imprensa (ACI), literalmente destruída pela irresponsabilidade moral e gerencial do atual presidente, Edson Pereira, que envergonhado preferiu votar em trânsito na urna itinerante, acontece (até 17 hs.) sob duas tendas de lona instaladas na frente do que era a sede da entidade, às margens do Açude Velho, a eleição em chapa única de uma nova diretoria, a ser empossada no próximo mês para um mandato de dois anos, tendo à frente o ex-presidente João Pinto, convocado para a espinhosa e duríssima missão de retirar os tubos da quase moribunda paciente.

Edson Pereira, igual fugitivo, votou na urna itinerante

O ato estava inicialmente convocado para acontecer na sede do Sindicato dos Urbanitários, cujo sensível e probo presidente, Wilton Maia Velez, está atuando como presidente da Comissão Eleitoral do pleito. Mas, a pedido de João Pinto, ficou decidido que o local seria a frente da “terra arrasada”, exatamente para que os associados pudessem entrar no prédio e atestarem com os próprios olhos o tamanho do estrago inominável praticado criminosamente por um homem que entra para a história da ACI como aquele que a colocou na beira da sepultura.

Canhotos de talões de cheques denunciam confraria dos ‘amigos do Rei” 

Este portal em sucessivos textos denunciou o crime lá praticado, não para enxovalhar o currículo de Edson Pereira e diretores, mas para alertar aos demais associados sobre a destruição comandada por eles do patrimônio, que é publico e foi cedido à ACI por comodato pela Universidade Federal de Campina Grande.

Hoje se encerra apenas um lamentável capítulo da história da ACI, que como a Fênix certamente ressurgirá das cinzas para voltar a ser grande e orgulhar os jornalistas de Campina Grande que não pactuaram com a atual insana gestão que ora se acaba.

O desmantelo, cujas fotografias a seguir falam por si, obrigatoriamente e sem nenhum sentimento de revanche ou algo similar, impõe que o presidente que vai entrar faça uma ampla auditoria e responsabilize um a um todos os malfeitores comandados por Edson Pereira, por ser justo e legal.

A ACI não tem mais nada – computadores, impressoras, aparelhos telefônicos, gravadores, máquinas fotográficas, consultório odontológico, utensílios de cozinha, mobiliário de escritório etc. – e o sumiço não se deu pela ação de marginais que teriam arrombado o imóvel como quer dar a entender a diretoria que se encerra, mas exclusivamente pela má gestão ali instalada.

Cabe a João Pinto e novos dirigentes – sem revanchismo – responsabilizar os malfeitores e cobrar-lhes judicialmente ressarcimento pelos danos, abrindo a caixa preta para que a moral e os bons costumes voltem a presidir outra vez o dia-a dia da Casa do Jornalismo de Campina Grande.

Porque é inconcebível ver, como A PALAVRA atestou hoje cedo ao adentrar nas ruínas do imóvel, não somente a dilapidação do patrimônio físico, mas principalmente do patrimônio moral – fiscal e financeiro – da entidade, jogado ao chão denunciando em canhotos de cheques emitidos nomes de uma seleta e igualmente criminosa confraria de “amigos do Rei” que se locupletavam de valores generosos a cada mês para, certamente, fechar olhos e ouvidos para o escândalo no local.

João Pinto e novos diretores da ACI não podem fugir dessa obrigação, para que mais tarde a História não venha a acusá-los de omissão.

Fonte: Da Redação.